Olha eu aqui de novo! Duas postagens em menos de uma semana... Quem diria hein!!
Dessa vez resolvi falar sobre um filme que vi recentemente no cinema e que, provavelmente a essa altura do campeonato, todo nerd já deve ter ouvido falar: Gigantes de Aço.
O que poderia se esperar de um filme de porrada entre máquinas com Hugh Jackman no elenco?? Era pra se esperar que o filme fosse incrível... E realmente é!! Confesso que quando ouvi falar a primeira vez sobre o filme eu fiquei meio apreensivo. A meu ver, seria somente mais um filme meia boca com um pouco de efeitos especiais, mas quando terminei de assisti-lo no cinema quase aplaudi de pé. Algumas pessoas podem dizer que estou exagerando e estou mesmo porque foi assim que me senti quando vi o filme.
A estória se baseia em ex boxeador que não consegue se dar bem na vida. De repente ele tem de cuidar do filho de 11 anos, o qual nunca teve nenhum contato. Apostando em um robô de treino encontrado pelo garoto, os dois fazem história pelos ringues e os laços que os une se tornam mais fortes.
É uma sinopse um pouco clichê, mas essa foi a intenção já que o filme em si é bastante clichê. Não estou dizendo que seja ruim por isso, muito pelo contrário. São justamente as partes clichê do filme que me empolgaram. Entendam que existem 2 tipos de clichê: aquele onde o autor tenta inovar e acaba por criar algo que todo mundo já conhece e aquele onde o autor homenageia algo que já existe e que todos continuam curtindo. “Gigantes de aço” parte para o segundo tipo. Ao assistir o filme, a impressão que se tem é que o filme é uma mistura de “Rocky” com “Falcão – Campeão dos campeões”. E justamente por isso eu me empolguei com o filme. Quem me conhece sabe que a coletânea “Rocky” é a minha segunda favorita nos cinemas, perdendo apenas para “O Senhor dos anéis”. As referencias são tão claras, que chego a suspeitar que houve uma homenagem proposital ali.
Gigantes de aço poderia muito bem ter sido um filme baseado somente nas lutas e fracassado, porém é um filme onde se pode ver a personalidade de cada personagem, juntamente com seus conflitos e sentimentos. O drama entre pai e filho que de repente devem conviver um com outro enquanto enfrentam desafios pesados nos ringues dá uma força especial ao filme. E como o filme é sobre lutas entre robôs, a pancadaria não podia faltar. As lutas são muito bem feitas e a luta final entre Atom e Zeus chegou a me deixar tão empolgado quanto a luta entre Rocky e Apollo.
Assim como toda produção cinematográfica, o filme tem seus pontos negativos, como é o caso de uma cena onde Atom é atingido em cheio e parece ficar tonto no ringue. Como diabos um robô ficaria tonto?? Mas os pontos negativos são facilmente superados pela qualidade da produção.
Pra finalizar só tenho a dizer que Gigantes de Aço é altamente recomendado para os fãs saudosistas de cinema dos anos 80/90 assim como eu.
Em uma escala de 0 a 10, com minha nota é 9 sem dúvidas!
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